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PAPEL BRANCO

Se amar fosse humano Não converteria meu coração em pedra Tornando-o insensível, duro de ser humano Ainda assim se quebra Amei sem noção Mulheres de todas as cores Foram-se sem satisfação Ainda assim, são meus amores  Sinto muita saudade de nada Embora meu coração palpita A solidão abraça-me a cada noitada Impulsionando-me á escrita Amo a ninguém  Apenas ao papel branco e a caneta Um coração vazio que não se prevê Mil histórias de felicidade conta a minha faceta #COSSA

SEI-LÁ

Casei a primeira vez e descasei. Tentei a segunda já com o cérebro de Einstein Pedi á toda divindade e aos morto-vivos que retumbam ao existir místico para doarem-me a sabedoria de saber a quem escolher numa terra onde peixes caçam anzóis e Graças ao crer não falha o amor que tanto esperei Chegou chegando e partiu... voltou, e voltou a partir. Parece que neste existir, vivo a vida de fantasmas que nas lutas entre o bem e mal pago o preço que o mais alto magistrado não consegue ajustar o carácter de Lúcifer... seu descendente, a quem dera nome bom para ser do mal. Na segunda tentativa também fracassei Parei no tempo, olhei ao nada e perguntei ás nuvens que correm céu vago sem para onde parar para o seu libido saciar  Afinal que mal fiz para merecer tal castigo? enquanto aprendi na escola da existência que mal não paga se pelo mal nenhum, então qual é a razão para tal ainda que eu não mereça divino perdão como tal Em Eclesiástes disse o pai que um só não pode pois a marcha do viver é...
 CORAÇÃO FISCAL Determina-se o valor  E dança-se no calor Na futilidade do vosso amor Um amor que não causa terror, nem dor Sem combustão no coração O vermelho transformou -se em amarelo E rosa em branco Oferece objectos mais que abraços Recebe moedas mais que buquê Como símbolo de o quê? Amor ou serviço de atenção  Que nos tempos que correm á ninguém já dão Amor ou amar Dançar ao ritmo daqueles que viveram no tempo uma verdadeira fraternidade  E não aprende como se ama sem taxar As cinzas não falam a língua de Romeu e Julieta e aos nosso tímpanos ecoa o preço sem apreço da questão Se é amor ou negócio disfarçado de paixão!? #COSSA

MEDO DE MIM

Somos naturalmente seres sensíveis mas quando os órgãos de sentido ganham seu real sentido nos tornamos mais sensíveis ainda. Entretanto, porque a vida não é tão linear assim, perdemos a sensibilidade nos tombos que o viver nos sujeita mas mais do que isso chegam momentos que não nos encontramos quer neste ou naquele lado e aí vivemos no medo da nossa própria consciência.